quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Resumo do trabalho "Acumuladores Compulsivos: Modelo de Atuação Integral e Intersetorial da Supervisão de Vigilância em Saúde Santana/Tucuruvi"


TÍTULO: Acumuladores Compulsivos: Modelo de Atuação Integral e Intersetorial daSupervisão de Vigilância em Saúde Santana/Tucuruvi de São Paulo aosAcumuladores Compulsivos de Objetos e de Animais

AUTORES
 Maria Auxiliadora Couto Bemfica Borin – psicóloga/ especialização em Saúde Mental – USP; Especialização em Saúde Pública­ Unaerp
Leonardo Severino da Silva – Agente de saúde
Regina Harumi Sakuma – Veterinária/ Acupunturista

Resumo 

A partir do ano de 2012, verificou­-se por meio das ações de vigilância ambiental e denúncias de notificação compulsória, baseadas na Lei Municipal­ SP no 13725/04,um crescente número de doenças causadas por animais sinantrópicos e domésticos, como a dengue, leptospirose, toxoplasmose, entre outras, relacionadas ao transtorno de acumulação. O ambiente insalubre gerado pelo acúmulo favorece riscos, agravos à pessoa e à saúde pública. Os profissionais mobilizados com acrescente demanda, iniciam a articulação entre unidades de saúde, participando de equipe multidisciplinar, atuando de forma preventiva, curativa e de reabilitação,fortalecendo a rede de cuidados aos acumuladores, nesta região. O método implantado consiste em avaliação epidemiológica da população da região;conhecimento do território; desenvolvimento da tecnologia de cuidados: matriciamento, acolhimento, sensibilização, estabelecimento de vínculo, manejo do ambiente biopsicosocial; construção de fluxo; capacitação de multiplicadores;reuniões específicas e intersetoriais; visitas e vistorias compartilhadas; registros em planilhas; relatórios; discussão de caso e monitoramento. Atualmente são 68 casos sendo acompanhados no período de 2012 a 2015, com média total de 680 procedimentos, dialogando nesta rede de cuidados. Por meio da atenção integral e intersetorial houve visibilidade da prevalência e da incidência da doença do acúmulo compulsivo, porém, há uma limitação na abrangência do trabalho devido a ausência de diretrizes de políticas públicas que norteiem e respaldem as práticas de intervenção a população acometida pelos sintomas do transtorno de acumulação (DSM­5, 2014). Veja aqui trabalho completo












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